Holopoesia
O FUTURO DA ARTE É A LUZ (Henri Matisse)
A holografia, inventada em 1948 pelo húngaro Dennis Gabor é um sistema que armazena informações óticas (visuais e espaciais em 3 dimensões) criadas com raios laser. A palavra "holografia" provém do grego e significa "escrita total".
Herdeira da poesia experimental e visual, a holopoesia é feita de luz e habita um espaço imaterial, o vazio, permitindo uma sintaxe em movimento que se estrutura no espaço tridimensional e no tempo.
A holopoesia propõe poemas baseados na palavra, o que significa, de fato, a renúncia ao discurso, quando as palavras podem se decompor e recompor, mudar de significado, transformar-se em outras, desintegrar-se e desaparecer no vazio, explorando a noção de descontinuidade e sob múltiplos pontos de vista provocar uma oscilação verbal perpétua uma vez que o holopoema modifica quando o leitor/observador se move em relação a ele.
Pioneiros na criação de holopoemas, os artistas Eduardo Kac e Fernando Catta-Pretta iniciaram em 1983 o desenvolvimento de uma nova literatura explorando as possibilidades da luz como suporte. Em 1985, Kac realiza a primeira exposição internacional de holopoesia no Museu da Imagem e do Som de São Paulo com quatro poemas holográficos. A partir daí, Kac desenvolveu vários outros poemas no Brasil e posteriormente nos Estados Unidos como artista residente do Museu da Holografia de Nova York e em Chicago. Eduardo Kac adotou a tecnologia e a ciência como forma de criação artística, desenvolvendo curiosos, polêmicos e impactantes trabalhos de telepresença, biotelemática, biorobótica, arte transgênica, além dos holopoemas.
Saiba mais: www.ekac.org/kac2.html
www.holonet.khm.de/jross/
A holografia, inventada em 1948 pelo húngaro Dennis Gabor é um sistema que armazena informações óticas (visuais e espaciais em 3 dimensões) criadas com raios laser. A palavra "holografia" provém do grego e significa "escrita total".
Herdeira da poesia experimental e visual, a holopoesia é feita de luz e habita um espaço imaterial, o vazio, permitindo uma sintaxe em movimento que se estrutura no espaço tridimensional e no tempo.
A holopoesia propõe poemas baseados na palavra, o que significa, de fato, a renúncia ao discurso, quando as palavras podem se decompor e recompor, mudar de significado, transformar-se em outras, desintegrar-se e desaparecer no vazio, explorando a noção de descontinuidade e sob múltiplos pontos de vista provocar uma oscilação verbal perpétua uma vez que o holopoema modifica quando o leitor/observador se move em relação a ele.
Pioneiros na criação de holopoemas, os artistas Eduardo Kac e Fernando Catta-Pretta iniciaram em 1983 o desenvolvimento de uma nova literatura explorando as possibilidades da luz como suporte. Em 1985, Kac realiza a primeira exposição internacional de holopoesia no Museu da Imagem e do Som de São Paulo com quatro poemas holográficos. A partir daí, Kac desenvolveu vários outros poemas no Brasil e posteriormente nos Estados Unidos como artista residente do Museu da Holografia de Nova York e em Chicago. Eduardo Kac adotou a tecnologia e a ciência como forma de criação artística, desenvolvendo curiosos, polêmicos e impactantes trabalhos de telepresença, biotelemática, biorobótica, arte transgênica, além dos holopoemas.
Saiba mais: www.ekac.org/kac2.html
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